Padrão Copa do Mundo: Arena do Grêmio anuncia novo gramado com tecnologia de ponta para 2026
O Grêmio confirmou nesta sexta-feira (14) que a Arena terá um gramado de nível internacional a partir da temporada de 2026. O clube anunciou a instalação da grama Tahoma, uma variedade da espécie Bermuda, conhecida por ser utilizada em estádios do Mundial de 2026 e da Copa do Mundo de Clubes.
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O plantio está programado para dezembro deste ano, imediatamente após o término do Campeonato Brasileiro. A expectativa da direção tricolor é que o novo campo apresente características superiores, como alta densidade, estabilidade e uma coloração uniforme durante todo o ano.
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A escolha pela Tahoma visa solucionar uma questão crônica da Arena: a resistência ao frio e à sombra. O estádio, devido à sua arquitetura, enfrenta dificuldades de exposição à luz solar em determinados setores. Segundo o "ge", a Arena será o primeiro estádio da Série A brasileira a receber essa tecnologia.
A nova grama substituirá a Zeon, espécie que foi utilizada no replantio emergencial realizado após a enchente de maio do ano passado.
Mais detalhes sobre a nova grama da Arena do Grêmio
A adoção da Tahoma foi baseada em uma análise aprofundada das condições do estádio e do clima local.
"Após avaliação técnica, optamos por sua adoção por ser uma variedade mais adequada às condições climáticas da nossa região", explicou a engenheira agrônoma Maristela Kuhn.
Para auxiliar na manutenção do padrão de excelência, o campo continuará contando com o suporte dos nove equipamentos de iluminação artificial, adquiridos pelo empresário Marcelo Marques, que já são utilizados na estrutura atual.
Além disso, o gramado é sustentado por um sistema de alta tecnologia, que inclui drenagem a vácuo, ventilação subterrânea e fibras sintéticas.
Investimento direto no futebol
A diretoria vê a mudança como um passo fundamental para qualificar as condições de jogo em casa, impactando diretamente o desempenho da equipe.
"A substituição do gramado representa um avanço importante para o Grêmio", comentou Eduardo Magrisso, vice-presidente do clube.
"Com a nova espécie, mais moderna e resistente, o campo deverá oferecer melhores condições de jogo ao longo de toda a temporada, reduzindo impactos climáticos e garantindo maior regularidade de desempenho. É um investimento que tem impacto diretamente no futebol", completou.
O clube também informou que manterá um "gramado reserva" (viveiro), permitindo a substituição ágil de qualquer parte do campo que apresente desgaste ou necessidade de reparo.
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